segunda-feira, 14 de setembro de 2009

É sempre igual e sempre distinto.

Que sensação gostosa invadiu meu coração!
Eu quero jazz, eu quero vinho e livros com cheiro de experiência espalhados pelo chão.
Que venham as dores, que venha o prazer, que venham as decepções, ao diabo todo esse medo! Eu quero sentir o frio indo embora, escutando tudo isso que está gravado na minha cabeça, repassando mil cenas que existem na minha memória, mas eu nunca vivi.
A nostalgia boa que me pega às 4 da manhã de uma segunda-feira é algo incrível, eu volto a sonhar acordada na praia, nas brincadeiras, na casa toda branca, nas nossas peles salmão se misturando com os lençóis. Eu ainda vejo você ao pé da janela, fumando seu cigarro enquanto eu estou caída pela cama, com parte do busto aparecendo por debaixo da roupa da sua camisa. Eu passei mais de uma hora imaginando algo novo pra te dizer, mas a verdade é que nada mudou.
Eu ainda acredito no amor.

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